Uma empresa terceirizada para transporte escolar, em Rio das Antas, é suspeita de ter fraudado os rastreadores de seus veículos e, logo, o contrato assinado com a Prefeitura. O caso foi apresentado para a Câmara Municipal e motivou, inclusive, uma sessão extraordinária, realizada nesta sexta-feira, 10. Além disso, a Polícia Militar foi acionada e deu apoio à situação.
A suspeita é de que a empresa agia da seguinte forma: em vez de os ônibus finalizarem a rota no Centro da cidade, em local especificado pelo contrato, o veículo ficava na casa do motorista, no final da linha quando todos os alunos desembarcavam e, início da linha no dia seguinte. Para diminuir os gastos, uma pessoa ia até o ônibus e retirava o rastreador e, com um carro pequeno, voltava até a cidade, para tentar ludibriar o sistema de rastreamento dos ônibus. Como a empresa recebe pela quilometragem rodada durante o mês, a ação do proprietário do veículo seria no sentido de burlar o sistema em prol de diminuir os seus custos.
O prefeito João Munaretto relatou que foram instalados rastreadores nos ônibus para dar mais segurança. Este sistema faz com que saibam onde estão os veículos e os seus trajetos, mas nunca imaginaram que o sistema fosse fraudado. Diante da denúncia, todas as empresas de ônibus do transporte escolar foram convocadas pela Prefeitura a levarem seus veículos até a frente da Câmara
Técnicos da empresa responsável pelos rastreadores estiveram no local e averiguaram todos os ônibus. Entretanto, apenas os veículos da Lussi Tur Transportes Eireli, denunciada na Câmara Municipal, tiveram os rastreadores burlados. Os técnicos atestaram que os equipamentos foram retirados, junto com a fita isolante e as cintas que prendiam a fiação.
A presidente da Câmara, Luciana Bodanese, conduziu a sessão, e afirmou que o objetivo, a partir de agora, é averiguar os culpados.v
A Prefeitura de Rio das Antas suspendeu imediatamente o contrato com a empresa, até que as investigações sejam concluídas, e assumiu, de forma emergencial, o transporte dos alunos das linhas da Lussi.
O representante da empresa Lussi Tur, Edomar Lussi, fez uso da palavra na sessão da Câmara. Ele confessou que fez a retirada do rastreador de um dos ônibus, alegando que o veículo estava na manutenção. Segundo o contrato, essa pratica é ilegal. Entretanto, a presidente da Câmara e uma comitiva foram até alguns locais, onde os rastreadores apontavam que os ônibus da Lussi estavam estacionados, mas não encontraram os veículos.
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Fonte e fotos: Notícias Hoje
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