Há 11 anos, a comunidade de Luzerna e região procura respostas para o que aconteceu com a menina Andressa Holtz, que desapareceu no dia 17 de julho de 2010, logo depois que saiu da aula de catequese.
O corpo dela foi encontrado mais de três meses depois enterrado sob o tronco de uma árvore bem perto de onde ela morava. No local também foi achada a bicicleta usada por ela no dia do desaparecimento. O caso é um grande mistério até hoje, já que as investigações não apontaram quem seria o autor do crime, somente uma lista de suspeitos, mas pela falta de provas contra aqueles que seriam os possíveis autores, o processo foi arquivado.
Nesta semana, o repórter cinematográfico Carlos Junior Correia, da NDTV fez uma matéria relembrando o caso e trazendo à tona o sentimento da população e da família que esperam que a justiça ainda seja feita.
Durante a entrevista concedida à NDTV, o delegado regional à época do crime, Ademir Tadeu de Oliveira, comentou as dificuldades enfrentadas pela polícia na investigação do crime e citou um fato que intriga até hoje a polícia.
"O local onde a bicicleta e o corpo de Andressa foram encontrados tinha passado por varreduras e não havia nada lá. Mas curiosamente, depois apareceu. O local próximo a esse matagal é íngreme de difícil acesso, acreditamos que alguma pessoa da confiança de Andressa a tenha levado para lá, pois se fosse a força algum vestígio pelo caminho seria encontrado" comentou.
Por falta de materialidade, ou sejam provas que levassem a um culpado(a) o caso foi arquivado em agosto de 2011 e só será reaberto se alguma prova concreta for apresentada.
Ainda em entrevista para a NDTV, a mãe de Andressa desabafou sobre os anos de angustia e saudade.
"Se ela estivesse viva estaria completando 22 anos. É muito difícil viver sem ela. Não entendemos como um ser humano possa ser tão ruim a ponto de tirar a vida de uma criança. Ainda esperamos que as autoridades consigam solucionar o caso", comentou a mãe.
Por fim, o delegado comentou:
"Para a polícia é fundamental conseguir dar uma resposta para a sociedade, mas estamos em dívida. Esse é nosso sentimento. O caso só será reaberto se houver uma prova concreta, mas ainda acredito que um dia ele será solucionado", finalizou Ademir.
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Fonte e fotos: Éder Luiz
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