Iniciou na manhã desta segunda-feira, dia 09, o conserto de trecho da rodovia SC-355, na comunidade de São Miguel, Jaborá, no Oeste. A via que liga os municípios de Concórdia e Jaborá e, em sua sequência, dá acesso à BR-282, é utilizada por milhares de veículos diariamente e é um dos principais acessos da produção da região para outras regiões do Estado e do País.
A reportagem da Rural FM, de Concórdia, esteve no local e acompanhou parte do trabalho, onde uma máquina de grande porte, de uma empresa de Videira, está ajustando a terra ao redor da tubulação, onde a água passa por debaixo da pista, mas que não venceu a quantidade pluviométrica que atingiu a região na última quarta. Conforme um dos integrantes da empresa, após ajustada a terra, será feita a compactação para, em sua fase final, ser feita a base e a pavimentação da via.
A Rádio Rural não conseguiu contato com o Deinfra para saber qual o prazo estipulado para o trabalho, mas com a possibilidade de mais chuva nos próximos dias, o conserto deverá demorar mais do que o esperado.
Um dos moradores das proximidades contou como foram os momentos antes da queda do asfalto, na última quarta-feira (04). Segundo ele, naquela manhã ele acompanhava da propriedade o volume de água que estava represada próximo a pista, quando ouviu um estrondo e visualizou o terreno rompendo a baixo da pista.
"Nesse momento corri para a rodovia e percebi que toda a estrutura que sustenta o asfalto foi levada pela água. Foi aí que minha primeira medida foi pedir para que os motoristas não passassem mais por ali, com risco de acontecer algum acidente. Alguns até me xingaram e arriscaram passar. Minutos depois o asfalto cedeu e caiu por completo”, contou.
O morador ainda explicou que não foi a primeira vez que algo parecido ocorreu, o que eles chamam de “enchente de São Miguel”, com aglomeração grande de água ao redor da pista e até sobre ela. “Mas não havia ocorrido um transtorno deste tamanho”, destacou.
Também foi constatado pela reportagem que muitos automóveis e, principalmente carretas, chegam até o ponto de obstrução e tem de fazer o retorno, alguns com dificuldade. Conforme o morador, veículos de passeio, utilitários e caminhões truque podem transitar pelo desvio, que tem aproximadamente três quilômetros de estrada de terra. Já as carretas tem que retornar e transitar pela BR-153, deslocando por Irani.
Neste sentido, os motoristas estão reclamando que falta uma orientação mais efetiva de onde é corretamente o desvio e a informação que veículos pesados não conseguem transitar pelo local. A reportagem constatou que próxima a entrada de estrada de terra, apenas tem um cone com um arbusto caído no asfalto, uma indicação muito parecida e que é frequente quando tem algum tipo de acidente nas rodovias.
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Fonte: Belos FM
Fotos: Rádio Rural
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