Após a Justiça do Trabalho de São Paulo determinar que a Havan afaste funcionários e terceirizados que não se vacinaram contra a Covid-19, a empresa informou que irá recorrer da decisão. O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas, chamou a decisão de “absurda”.
A medida atendeu a uma ação apresentada ao Tribunal Regional do Trabalho de São José dos Campos (SP) pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Os promotores apontaram que a Havan teria se recusado a afastar funcionários não imunizados.
Em sua decisão, a juíza determinou que a Havan deverá deslocar os funcionários e os prestadores de serviço em toda a região do Vale do Paraíba para o trabalho remoto enquanto eles não iniciarem o esquema de vacinação.
A empresa, no entanto, informou que “dentre os mais de 100 colaboradores, apenas dois não se vacinaram contra a doença, sendo que um é motivado por convicção religiosa e o outro é PCD (Pessoa Com Deficiência) e, por recomendação médica e decisão dos familiares não se vacinou”.
Além disso, Luciano Hang apontou que “estão violando os direitos e liberdade dos colaboradores”.
Leia a nota completa da Havan:
Nesta quinta-feira (17), a Havan tomou conhecimento, por meio da imprensa, de uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho de São José dos Campos (SP) determinando o afastamento de dois colaboradores que não se vacinaram contra a Covid-19.
O dono da Havan, Luciano Hang, informa que a empresa, até o momento, não foi citada da ação e nem mesmo da liminar. “Morro e não vejo tudo. Isso é um absurdo, Ministério Público do Trabalho. Querem que eu demita meus colaboradores?”, questiona.
Segundo a assessoria jurídica, dentre os mais de 100 colaboradores, apenas dois não se vacinaram contra a doença, sendo que um é motivado por convicção religiosa e o outro é PCD (Pessoa Com Deficiência) e, por recomendação médica e decisão dos familiares não se vacinou. “Como explicar para um portador de deficiência mental que ele não pode trabalhar porque o Ministério Público não quer? Absurdo”, lamenta o dono da Havan.
Ele ressalta que estão violando os direitos e liberdade dos colaboradores. “Enquanto o Ministério Público do Trabalho deveria cuidar da preservação dos empregos, querem atrapalhar e prejudicar o cidadão. Nós respeitamos a liberdade do nosso colaborador, isso é democracia. Não podemos aceitar que pessoas dentro de um escritório tomem decisões pelo cidadão”, diz Hang.
A empresa recorrerá da decisão.
Participe de nosso
Grupo no Whatsapp
Fonte: Michel Teixeira
Mega-Sena, concurso 2.716 tem acertadores da quadra em Joaçaba, Campos Novos e Videira
Realezas da Expotílias recebem vestimentas oficiais do evento e preparam-se para reinado na expofeira
Motocicleta é furtada em Herval d'Oeste nesta madrugada
MPF-SP investiga cartel de licitações com empresa de SC
80% dos homicídios em SC foram resolvidos pela Polícia Civil
Homem é morto ao tentar atacar policial com faca em Chapecó
Colisão em poste em acesso de Concórdia deixou motorista ferido
Polícia recupera objetos furtados em município do Oeste de SC
Saída de pista e colisão em árvore deixa duas pessoas feridas na BR-282
Acidente envolvendo três caminhões e dois carros deixa feridos na BR-282
Motorista fica ferido após enxame de abelhas invadir cabine em Água Doce
FAB investiga voo de helicóptero que fez 'chover' dinheiro em SC